segunda-feira, 28 de novembro de 2011

NOSSAS DEFESAS CONTRA AS VIROSES

SISTEMA IMUNITÁRIO: as proteínas que formam as cápsulas dos vírus são diferentes das proteínas existentes no corpo humano. Quando sofremos algum tipo de invasão por vírus, as proteínas desses seres "estranhas" ao nosso organismo são "detectadas" por certas células do corpo. Essas células fazem parte do sistema imunitártio, que é o sistema de defesas do corpo, e passam então a produzir substâncias que combatem o vírus invasor: os anticorpos.

COMO OS VÍRUS SE REPRODUZEM?

O bacteriófago fixa-se na superfície da bactéria-hospedeira. Ele injeta seu material genético no interior da bactéria; a cápsula de proteína que o envolve permanece do lado de fora da bactéria.
O material genético injetado comanda a produção de cópias iguais a ele, além da formação de novas cápsulas de proteínas. Todo esse processo acontece á custa de materiais constituintes do "corpo" da bactéria parasita. Uma vez formados, os novos vírus rompem a célula bacteriana e são liberados, podendo reniciar novo ciclo de infecção.

domingo, 27 de novembro de 2011

CARACTERISTICAS GERAIS DOS VÍRUS

Não possuem organização celular. Os vírus não têm membrana plasmática, nem citoplasma com hialoplasma e organelas, nem núcleo celular. Eles são constituídos basicamente por uma cápsula de proteínas que abriga em seu interior o material genético.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

OS CINCOS GRANDES REINOS

Reino Monera: Compreende todos os seres unicelulares e procariontes, isto é, que não possuem núcleo individualizado por membrana. São as bactérias e as cianobactérias; estas últimas também são conhecidas como cianofíceas ou "algas azuis".

Reino Prostista:

Os protistas são as algas unicelulares e os protozoários. A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas. Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. Alguns protozoários, como certas amebas, têm envoltórios protetores, as tecas. Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica. Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas. Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre.

Segundo a classificação do mundo vivo em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são Protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são Protistas heterótrofos.

Protozoários são seres microscópicos, eucariontes e unicelulares. Quando dividimos os seres vivos em Animais e Vegetais, os protozoários são estudados no Reino Animal e os fitoflagelados – que são protozoários – são estudados no Reino Vegetal. Os protozoários constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies. É um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares.

Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era Proterozóica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. São as chamadas vasas

Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis.

<span class=Image" title="Image" width="200" height="111" hspace="6">Muitos protozoários apresentam orgânulos especializados em determinadas funções, daí serem funcionalmente, semelhantes aos órgãos. Suas células, no entanto, podem ser consideradas “pouco especializadas”, já que realizam, sozinhas, todas as funções vitais dos organismos mais complexos, como locomoção, obtenção do alimento, digestão, excreção, reprodução. Nos seres pluricelulares, há divisão de trabalho e as células tornaram-se muito especializadas, podendo até perder certas capacidades como digestão, reprodução e locomoção.

A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas) e foraminíferos. Há estruturas de sustentação, como raios de sulfato de estrôncio, carapaças calcáreas ou eixos protéicos internos, os axóstilos, como em muitos flagelados.

<span class=Image" title="Image" width="199" height="133" hspace="6">O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.




O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.

Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como, por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.

A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.

Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.

Reino Plantae e Metaphyta:

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres - são autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese.

Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio.


REINO ANIMALIA OU METAZOA: Já foram identificadas e descritas mais de 2 milhões de espécies animais, mas considera-se que ainda muitas permaneçam por descobrir, principalmente de invertebrados, tanto terrestres como marinhos. Este facto torna os animais os seres vivos mais diversificados do planeta.

Para a maioria das pessoas, os animais mais familiares são vertebrados mas estes apenas correspondem a 3-5% dos animais, não sendo de todo representativos do reino animal. Os vertebrados relacionam-se todos entre si e partilham um ancestral comum relativamente próximo, o inverso do que acontece com os invertebrados, a grande maioria dos animais. Estes últimos têm muito pouco em comum além da falta de coluna vertebral. A sua maioria tem dimensões reduzidas (interessante excepção é a lula gigante, que pode atingir 16 metros de comprimento) e habita locais pouco acessíveis, aumentando o nosso desconhecimento sobre a sua biologia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

CLASSIFICANDO OS SERES VIVOS

Uma característica inerente ao ser humano é a tendência de reunir em grupos os objetos ou seres que apresentam características semelhantes. O homem primitivo, por exemplo, já distribuía os seres vivos em dois grupos: comestíveis e não comestíveis.

A distribuição de objetos ou seres em grupos, de acordo com suas semelhanças e diferenças, é o que se chama de classificação.

O ramo da Biologia que trata da descrição, nomenclatura e classificação dos seres vivos denomina-se sistemática ou taxonomia.

A tentativa de sistematizar o mundo vivo é muito antiga e os critérios empregados pelos naturalistas variavam muito. Alguns classificavam em voadores e não-voadores, tomando por base a locomoção; outros os classificavam em aquáticos, aéreos e terrestres, tomando por base o hábitat.

Esses sistemas de classificação que utilizam critérios arbitrários, são chamados sistemas artificiais. Eles são refletem as semelhanças e diferenças fundamentais entre os seres vivos.

Atualmente, os sistemas de classificação consideram um conjunto de caracteres relevantes, os quais permitem verificar as relações de parentesco evolutivo e estabelecer a filogenia dos diferentes grupos, ou seja, estabelecer as principais linhas de evolução desses grupos. São conhecidas por sistemas naturais, pois ordenam naturalmente os organismos, visando o estabelecimento das relações de parentesco evolutivo entre eles.

REPRODUÇÃO SEXUADA

A reprodução sexuada é o processo pelo qual ocorre a fusão de duas células gaméticas, com junção de seus núcleos (cariogamia ou anfimixia), produzindo descendências variadas. Com exceção dos vírus e bactérias, todos os demais seres vivos utilizam dessa via reprodutiva para perpetuação da espécie.

Por esse processo, chamado de fecundação ou fertilização, os gametas (células haploides), de uma mesma espécie se fundem para originar uma célula diploide, denominada zigoto (célula ovo). Durante a fusão, os núcleos gaméticos se unem, havendo uma mescla do conteúdo cromossômico antes armazenado no interior de cada um.

Portanto, esse mecanismo consiste no compartilhamento de material genético, cedido por dois organismos filogeneticamente semelhantes, entrecruzando-se através de células reprodutivas, formando um novo indivíduo.

Os gametas são formados por meio de divisão meiótica, e classificados quanto à forma, tamanho e atividade. Em algumas espécies são indiferenciados, ou seja, isogâmicos, assemelhando-se independente do gênero. Porém, a maioria das espécies possui gametas heterogâmicos (anisogamia), diferenciados por aspectos morfológicos, dimensionais e mobilidade.

Nos animais, por exemplo, na espécie humana, os espermatozoides (gameta masculino) são células pequenas e móveis, enquanto o óvulo (gameta feminino) é uma célula grande e sem mobilidade própria.

Os organismos com reprodução sexuada podem receber as seguintes denominações de acordo com a complexidade da estrutura reprodutiva:

Organismos Dioicos → aqueles que apresentam sexos separados conforme o gênero (macho e fêmea);

Organismos Monoicos → aqueles que possuem os dois sexos, o masculino e o feminino, consequentemente produzem os dois tipos de gametas na mesma unidade estrutural (hermafroditas).

Alguns indivíduos monoicos se reproduzem por fecundação cruzada, nesse caso propiciando variabilidade genética (com enorme frequência em plantas e Oligochaetas / minhoca). Outras utilizam a autofecundação como artifício reprodutivo, uma forma evolutivamente prejudicial à espécie por não causar fluxo gênico entre os indivíduos de uma população (pode ser observado em cultivares de feijão).

VARIEDADE GENÉTICA

Variabilidade genética mede a tendência dos diferentes alelos de um mesmo gene variar entre si, numa dada população.

Não deve ser confundida com diversidade genética, que é a quantidade total de variações genéticas observada tanto entre as populações de uma espécie, como entre os indivíduos de uma população.

A capacidade de uma população para se adaptar a um ambiente em mudança depende da variabilidade genética. Indivíduos com certos alelos ou combinações de alelos podem ter precisamente as características necessárias para sobreviverem e se reproduzirem sob novas condições[2]. Dentro de uma população, a freqüência de um dado alelo pode variar entre raro e muito raro. Estes novos alelos surgem na população tanto através de mutações aleatórias, como pela migração de indivíduos provenientes de outras populações.

Em pequenas populações, as freqüências alélicas podem variar de uma geração para a seguinte simplesmente devido ao acaso, baseado em quais os indivíduos que sobrevivem até à maturidade, acasalam e deixam descendência. Este processo aleatório de mudança nas freqüências alélicas é conhecido como deriva genética, e é um processo distinto das mudanças nas freqüências genéticas causado pela seleção natural[3]